Se há elemento com o qual os vimaranenses e a cidade de Guimarães não se identificam ele é, sem dúvida, a bandeira oficial da cidade. Tipificada de acordo com a monótona bandeirística subnacional, num clássico gironar a branco e verde, a nossa bandeira lá tem de conter o brasão de cinco torres e, sobre o escudo, a (também Nossa) Senhora da Oliveira, in casu a elevar-se de um ramo duplo não de louros mas de oliveiras.
Ora bem, se há bandeira com a qual a cidade de Guimarães e todos os vimaranenses se identificam ela é, sem dúvida, a bandeira da Finlândia. Já vi gente a olhar para ela e a chorar de vimaranensidade. Aliás, vários são os turistas que, estando em Guimarães por alturas de Junho, perguntam se estamos num enclave de Helsínquia ou algo parecido. Ora, a mítica Siniristilippu, como se sabe, é uma cópia barata e sem mérito da primeira bandeira de Portugal e, provavelmente, das primeiras bandeiras de Guimarães. Sim, porque, como é sabido, Portugal é praí oitocentos anos mais velho que a Finlândia, esse país cheio de lapões e linguajar imperceptível, e Guimarães é mais velha que Portugal, esse país cheio de gajos de bigode e uma língua latina que nem os brasileiros percebem. E mais: a bandeira da Finlândia foi criada por concurso público nos anos dez. Se fosse hoje, o autor ainda apanhava um processozinho por plágio.
Com base nisto, devia exigir-se à Assembleia da República - ou a quem de direito - a troca de bandeira, passando a bandeira de Guimarães a ser cruz azul horizontal sobre fundo branco, cruzando-se os braços a um terço da tralha e a dois do batente.
As vantagens desta adopção são várias e variadas: em primeiro, repõe-se uma certa ideia de justiça vexilológica, voltando a cidade - e o país - a ter uma bandeira que já tinha há uns bons novecentos aninhos. Depois, porque se sai da triste uniformização das bandeiras portuguesas, de duvidoso gosto e com as quais ninguém se identifica. Finalmente, porque se arranja um pretexto para criar laços comerciais, educativos e civilizacionais com a Finlândia, um país que, como se sabe, deu ao mundo várias coisas positivas, assim que me lembre, o Jari Litmanen, o Kimmi Raikkonen, o heavy metal e a Lapónia.
Caso a Finlândia não esteja disponível para este tipo de protocolos, pede-se à União Europeia que diligencie esforços para que a Finlândia mude de bandeira uma vez que a dela é uma cópia descarada da nossa.
A elementar bandeira de Guimarães, flâmula originária desta urbe, bradando ao vento sul nos céus azuis de Helsínquia. (Esta belíssima legenda foi escrita por J. Demóstenes Monteiro. A bandeira é proveniente das Confecções Freitas, Mascotelos)
Para não falar de que o Pai Natal mora na Lapónia, encasulado com suas renas...
ResponderEliminarAs verdadeiras cores de Portugal são o Azul e Branco.
ResponderEliminarAzul e Branco, cores Galegas porque, como sabemos, os primórdios da nacionalidade nasce da Gallaecia.
Gallaecia, do povo castrejo a que os romanos apelidaram os Gallaeci quando venceram a oposição de 60.000 guerreiros nas margens do Douro.
D.Teresa era Galega. A Condessa Mumadona era Galega e, mais que isso, todos os camponeses o eram.
Reparemos que até falavam Galaico (e não o Galaico Português pois Portugal não existia ainda).
O Azul e Branco está presente por isso em todo o Noroeste Ibérico.
A bandeira da Galiza é azul e branca.
Os maiors clubes de futebol são azuis e Brancos (Celta, Deportivo).
Por aqui, o Porto clube também é azul e branco e a bandeira da cidade de Braga (capital histórica da Galiza-Gallaecia) é azul e branca.
De Guimarães em direcçãoa o sul partiu o esforço de conquista de territórios. Levamos a lingua, o sangue, a raça e a cultura que hoje chamamos erroneamente de Lusitana.
Pois claro que a lusitania sempre teve como limite Norte o rio Douro. Portanto, eu digo que cá por cima e, de certa forma em todo o país: Luistanos são os cavalos!
Azul e Branco não deveria ser a bandeira só de Gmr mais sim de todo o país!
No entanto, os Portugueses do Sul, sentiriam que a mudança seria uma traição histórica.
Isso apesar de as cores presentes apenas serem as da republica e nada terem de histórico.
O nome de espanha vem de hispania e o nome de espanha nasceu em 1492 O primeiro reino cristão a nascer na penisula ibérica que depois os romanos a baptizaram como hispania o primeiro reino cristão a nascer foi Asturias seguidamente nasceram outros reinos na peninsula ibéria. Meu país Portugal tem 3 fronteiras Galiza Astúrias e Castela.Espanha como só um país para mim não existe,o que existe é a espanha castela o resto Catalunha Galiza País Basco são países anexados pela Espanha Castela
ResponderEliminar