segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

31 - GUIMARÃES COMO MARCA

Numa altura em que, novecentos e tal anos depois, Guimarães se prepara para ser capital de qualquer coisa outra vez, a proposta desta semana reaviva os atributos classe, renome e reconhecimento através da ideia de marca Guimarães. Não uma coisinha de dá cá aquela palha mas algo em grande, business plan, naming, ohyeah, dotando a cidade do tonus de grandiosidade que tanto este espaço propugna. Como Toledo tem o seu Seat, como Lisboa tem o seu Tissot, como a Suiça tem os seus canivetes, Guimarães deve apostar na associação do seu nome a marcas de luxo e a produtos de grande rigor. Como já sabemos que o nome é difícil de pronunciar, ficamo-nos pelo vimaranis. Soa bem, é fácil de dizer no mundo inteiro e dito em francês, tipo vimaranissss, fica com uma categoria internacional impecável qb. Ora aqui ficam dois exemplos plenos de pura classe: o Patek Philippe Vimaranis de 156 jóias e o Aston Martin Vimaranis 2.8 TDI, disponível em versão Gondar Turbo e Brito-Max GT, um bólide conhecido por fazer zero aos cem na recta de Toriz em 3 segundos.

Patek Phillip Vimaranis e Aston Martin V8 Vimaranis 2.8 TDI.
Carregar em cada imagem para ampliar.


E mais: acaso pensais que esta cena em Siena se deve à empatia do argumentista pela Toscana? Nicles, meus caros. Isto paga-se e dá retorno. Por isso, toca lá a pressionar a Senhora Dona Barbara Broccoli para que uma ceninha ou outra do 23º Bond seja aqui entre o Castelo e a S'da Guia. Era do cacete, lá isso era: junta-se tudo ao barulho e temos o Bond a perseguir e a dar uma carga de lenha a um guna que andava a deixar mensagens terroristas em código grafitadas nas estátuas de Afonso Henriques, e depois a ver as horas no seu Patek Philippe Vimaranis e atropelar, no seu Astor Martin V8 um polícia sinaleiro ali no Campo da Feira.



Bond 23, o Bond de Guimarães:

Q, get me my Aston Martin Vimaranis and find me the shortest way to Saint Clement of Sand.

Sem comentários:

Enviar um comentário