segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

25 - O METRO DE GUIMARÃES

O título da proposta desta semana é enganador. Não se trata de propor o Metro de Guimarães mas sim de apresentar uma proposta de rede de Metro em Guimarães. Isto porque se pressupõe que o Metro de Guimarães será uma realidade, restando apenas saber o quando e o como. Quanto ao quando, quando for, será. Quanto ao como, assenta em três linhas base, expansíveis para os núcleos populacionais periféricos. Prevê a possibilidade de quarta linha circular, de superfície, tipo anel de Saturno, com crescimento a nascente. Assegura-se a ligação à central de camionagem e à estação de comboios com aquelas passadeiras rolantes intermináveis. As três linhas têm dois pontos de contacto entre si: as portas giratórias no Estádio e na Universidade. A do Estádio será a única estação subterrânea de metro no mundo que tem um rio entubado a correr junto à linha, assegurando uma beleza de vistas apenas comparável ao Metro de Moscovo.
Já se imagina a voz feminina seca, mecânica, com a nuance do sotaque a ser considerada (sim, porque dizer os nomes das paragens com sotaque é um manifesto): Bila Flor, interfáce multimodale, correspundência Estaçoum CP. Alto da Baundeira, estaçoum terminal. Que classe, que espectáculo.
A proposta foi debatida e sedimentada numa pastelaria do centro da cidade, em vinte minutos, por Alcides Pacheco e Carlos Maria Brandão, após seis meses de estudos sociológicos, viários, de solos e de comportamento animal. O desenho da linha e o estudo de pormenor foram encomendados a Enfático Costa, de Ronfe, que, segundo sms que nos enviou, se inspirou na teoria das constelações, em que as estações são estrelas e, unidas, desenham nem mais nem menos que o inspirador e vimaranense Afonso Henriques, na maior homenagem espacial que o monarca já teve. Carregar no desenho para ampliar, boas festas, boas festas, cá nos vemos em Janeiro.


A planta do metro de Guimarães. Carregar para ampliar e constatar o assombro deste projecto tripante.


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