segunda-feira, 5 de julho de 2010

11 – TESTAMENTO VITAL PARA BRACARENSES

Um testamento vital é um documento com diretrizes antecipadas, que uma pessoa realiza em uma situação de lucidez mental para que seja levado em conta quando, por causa de uma doença, já não seja possível expressar sua vontade. O que se assegura através destes documentos é a "morte digna”(…). Em geral, as instruções destes testamentos aplicam-se sobre uma condição terminal, sob um estado permanente de inconsciência ou um dano cerebral irreversível que (…) não possibilite que a pessoa recupere a capacidade para tomar decisões e expressar seus desejos futuros” – in www.boasaude.uol.com.br

Sendo este blogue um defensor da vida até ao último suspiro da última célula e dos vegetais de uma forma geral, abrimos uma magnânime excepção, naquilo que aos bracarenses diz respeito.

O bracarense é por natureza alguém que, ainda que nasça lúcido (saudável), vive, a partir do momento em que inala o primeiro ar pós-uterino, com danos cerebrais irreversíveis. Esses danos são comprovados pelo facto de os bracarenses aparentarem ser felizes com a sua condição de brácaros. Tal situação comprova um estado de permanente inconsciência e demonstra que o bracarense não tem “capacidade para tomar decisões e expressar seus desejos futuros”.

Esta catástrofe social leva a que o vimaranense, imbuído de um espírito altruísta – o mesmo que deu à luz Portugal – crie um documento que permita pôr um ponto final num dos maiores desastres humanos que o Mundo já viu: o bracarense. Esse documento é o Testamento Vital Para Bracarenses (TVPB), que pode e deve ser assinado por todos os bracarenses maiores de 18 anos em instalações próprias criadas em Guimarães. Ao assinarem o documento, será providenciado aos assinantes um sono reparador, que cedo os porá em contacto com a Divina Providência.

Com o TVPB, a cidade de Braga será paulatinamente libertada dos bracarenses e será colonizada por pessoas suficientemente lúcidas para perceberem que é uma depressão viver na capital do betão.

1 comentário:

  1. Vários pontos aqui são irónicos e de mau gosto.

    Por exemplo, usando a palavra Brácaros, o autor deste comentário esqueceu-se que os Vimaranenses também o são.

    Os Brácaros foram a maior tribo castreja da região e, Briteiros (em Guimarães), era o seu maior centro populacional e, provavelmente de decisão.

    Mais uma ironia capaz de me fazer rir em tom de sátira foi a expressão: Cidade do Betão.

    Caro amigo, a terra Vimaranense não está em melhor estado.

    A montanha da Penha é uma favela identica á do Bom Jesus. Basta rezar a São Gualter para ficar horrorizado com a favela dos ricos.

    Betão é também o que mais há de todas as cores e feitios na zona urbana de Guimarães.

    Rica veiga de creixomil! Es o estandarte da devastação causada por urbanismo á moda "do cunha".

    Fora da cidade, são centenas de fabricas abandonadas, urbanizações nos cumes dos montes, vivendas de emigrantes de todos os sabores e ruínas de palácios, palacetes, casas senhoriais, paços e quintas de lavradores cheias de silvas entaladas entre mais prédios.

    Amigo! Quem tem telhados de vidro não deveria atirar pedras!

    E, digo-lhe, falo-lhe como Vimaranense (de concelho) que sou apesar de Braga ficar-me mais perto e á mão para tudo o que tenho de fazer em cidades...

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