segunda-feira, 21 de junho de 2010

9 - UM QUARTEL MILITAR EM GUIMARÃES: UMA NECESSIDADE DE ONTEM, PEDIDA HOJE A PENSAR NO DEPOIS DE AMANHÃ

A urgência de um Quartel Militar em Guimarães é um tema que dispensa apresentações. Já há muitos anos, desde que o Quartel situado neste burgo se mudou para outras paragens, que os vimaranenses desejam um Quartel na sua cidade, da mesma forma que os desertos desejam os oásis. Comparações vagamente poéticas à parte, centremo-nos nas vantagens que a presença de um Quartel traria a Guimarães:
1º - Um Quartel em Guimarães abriria a hipótese de, em caso de Guerra Civil, podermos sublevar os nossos militares e decretarmos a nossa independência ou, como alternativa igualmente satisfatória, arrasarmos Braga.
2º - Um Quartel em Guimarães traria à cidade mais de um milhar de militares. Tal presença iria trazer benefícios impares ao comércio tradicional (mais do que um parque de estacionamento debaixo do Toural) e incrementar neste burgo uma das mais velhas tradições do mundo, que, hoje em dia, é praticada indiscriminadamente por mulheres e homens (que até podem honrosamente ser equiparados a, por exemplo, empresários ou profissionais liberais). Como é sabido, esta actividade sempre rondou os quartéis e acampamentos militares, satisfazendo os desejos mais ardentes dos magalas. Para além de Guimarães se afirmar como uma cidade de tradições, o exercício desta actividade tradicional faria aumentar exponencialmente o PIB per capita vimaranense e daria um toque de cosmopolita a Guimarães, só igualável à tecnicamente (quase) impossível construção de umas docas no Rio de Couros.
3º - Com a presença de um corpo militar numeroso e medianamente pago, o consumo de bebidas alcoólicas de preço e qualidade média ira aumentar. Tal traria não só um aumento considerável nas vendas de muitos dos estabelecimentos comerciais desta cidade, mas também poderia ser um foco de desordens. Ao contrário do que uma análise superficial possa fazer crêr, essas desordens seriam altamente benéficas para Guimarães. Com militares envolvidos em cenas de pancadaria, a cidade ganharia mais um foco de tensão e caos. Desta vez, a polícia seria mesmo obrigada a intervir. Obviamente, a polícia não iria tentar deter os militares (por uma serie de motivos, que vão desde normas hierárquicas e legais até à simples cobardia). Deste modo, a polícia passaria a actuar em zonas onde o vulgar cidadão se sente incomodado e onde a polícia não corre riscos se tentar “manter a ordem”. A Feira do Pão, aonde actualmente se pode assistir a combates entre arrumadores (aceitam-se apostas neste blogue), será o local mais provável para a futura actuação das forças de segurança. Os militares acabariam por ser metidos na ordem pelos seus superiores.
4º - Com a criação de um Quartel Militar em Guimarães podia avançar-se a passos largos para a requalificação das zonas que ainda se encontram degradadas na cidade de Guimarães. Em alternativa, será possível utilizar o Quartel como forma de garantir a preservação de certas zonas do concelho, criando uma espécie de zona tampão (a título de exemplo: caso o Quartel fosse para a Veiga de Creixomil, esta não seria estropiada com um lago artificial e com uma coisa que orça entre o comboio turístico da Penha e o metro de Mirandela).

É por estas e por outras que a uma só voz dizemos que sim, é toda a nossa aspiração ter um Quartel Militar em Guimarães JÁ!

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