Sidney, Veneza, Milão, Paris e, mais recentemente, Oslo. Cidades aparentemente sem nada em comum entre elas, cidades com um forte elo de ligação: a Ópera.
Ópera: para uns, uma seca descomunal. Para outros, a Arte das Artes, sinal de grandeza, de engenho e de alta-cultura. Para ambos, um local edificado onde a seca ou a arte das artes acontece. Não é pelo facto de todas as urbes grandiosas terem uma Ópera que propomos o que vamos propor. É, sim, pelo facto de uma cidade magnânima e megalómana como Guimarães precisar, de facto, do que propomos que efectivamente o propomos.
Como é do domínio comum, a ópera divide-se em duas escolas maiores que as outras: as escolas linguísticas alemã e italiana. Como é do domínio comum, Guimarães não tem uma Ópera e precisa de uma como o Barbeiro de Sevilha precisava de uma tesoura. Como se deduz do que se tudo o que se tem vindo a escrever, Guimarães precisará de duas Óperas ou, quando muito, de uma Ópera com duas cabeças. É por isso que o Arquitecto Carlos Maria Brandão, visionário grandiloquente do pulsar vimaranense, trabalhando pela primeira vez com novas tecnologias e em parceria (estendeu a sua generosidade e sageza a um jovem arquitecto de Mogege, de seu nome Joaquim de Novo Felgueiras), desenhou o projecto da Ópera Bífida de Guimarães: um só edifício, assente em conceitos de simetria, de dualidade, de Itália e de Alemanha. Uma só entrada que se divide em dois auditórios absoluta e criteriosamente iguais, apenas com uma levíssima destrinça: no Auditório Oeste, só entra Ópera em italiano. No Auditório Este, só entra Ópera em alemão. A ideia, monumental, diga-se, seria implementar, com a devida opulência, a Ópera Bífida de Guimarães na zona norte da cidade, mais precisamente na zona industrial de Azurém, de modo a facilitar a orientação de quem está a olhar para a porta: este à direita, oeste à esquerda. Aqui fica o descomunal projecto.
Ópera: para uns, uma seca descomunal. Para outros, a Arte das Artes, sinal de grandeza, de engenho e de alta-cultura. Para ambos, um local edificado onde a seca ou a arte das artes acontece. Não é pelo facto de todas as urbes grandiosas terem uma Ópera que propomos o que vamos propor. É, sim, pelo facto de uma cidade magnânima e megalómana como Guimarães precisar, de facto, do que propomos que efectivamente o propomos.
Como é do domínio comum, a ópera divide-se em duas escolas maiores que as outras: as escolas linguísticas alemã e italiana. Como é do domínio comum, Guimarães não tem uma Ópera e precisa de uma como o Barbeiro de Sevilha precisava de uma tesoura. Como se deduz do que se tudo o que se tem vindo a escrever, Guimarães precisará de duas Óperas ou, quando muito, de uma Ópera com duas cabeças. É por isso que o Arquitecto Carlos Maria Brandão, visionário grandiloquente do pulsar vimaranense, trabalhando pela primeira vez com novas tecnologias e em parceria (estendeu a sua generosidade e sageza a um jovem arquitecto de Mogege, de seu nome Joaquim de Novo Felgueiras), desenhou o projecto da Ópera Bífida de Guimarães: um só edifício, assente em conceitos de simetria, de dualidade, de Itália e de Alemanha. Uma só entrada que se divide em dois auditórios absoluta e criteriosamente iguais, apenas com uma levíssima destrinça: no Auditório Oeste, só entra Ópera em italiano. No Auditório Este, só entra Ópera em alemão. A ideia, monumental, diga-se, seria implementar, com a devida opulência, a Ópera Bífida de Guimarães na zona norte da cidade, mais precisamente na zona industrial de Azurém, de modo a facilitar a orientação de quem está a olhar para a porta: este à direita, oeste à esquerda. Aqui fica o descomunal projecto.
A Ópera Bífida de Guimarães. Projecto e conceito: Prof. Arqº Carlos Maria Brandão e Arqº. Joaquim de Novo Felgueiras. Clicar nas imagems para vê-las ampliadas e nas suas respectivas complexidades.
É de realçar o sentido de oportunidade dos autores deste blog.
ResponderEliminarFantástico como se lembraram de uma carência que o concelho tem e que ninguém havia aibda detectado!
Mas a vida é assim, há os iluminados, que lideram os acontecimentos, e o restante rebanho, que vai dizendo que sim, e aproveitsndo essa iluminação.
Da minha parte só uma palavra:
méééééé
Do fantástico trabalho arquitetónico, só não percebi um ou dois pormenores:
ResponderEliminarNão se vê bem onde fica o palco, nem as cadeiras, nem a porta de entrada.
Aliás, nem consigo detectar as bilheteiras.
Ó arquiteto, será que nos anda a aldrabar?
Já agora uma comentário à forma como tem corrido e como tenho visto o trabalho deste blog.
ResponderEliminarParece-me que o prof arq é que está a dar o litro, assegurando o essencial do trabalho de campo.
O Coronel Monteiro e o Dr Alcides andam um bocado a dormir à sombra dá bananeira.
Prof arq, o sr não se deixe levar pelas conversas dos seus colegas porque é muito lindo receber todas as benesses devidas ao prestígio do blog, mas é preciso merecê-lo.
Depois são convidados para inaugurações, momentos culturais e político-sociais, entrevistas, e até parece-me que já houve viagens patrocinadas.
Estas coisas a mim fazem-me uma certa estranheza
cumps
finalmente só mais uma nota:
ResponderEliminaré impressão minha ou só eu é que ando por aqui?
há que divulgar este sítio a ver se aparece mais alguém.
cumps
O que fazer de Bizet, Gounod, Lully, Berlioz, Massenet, Offenbach, Chabrier, Meyerbeer, Saint-Säens Dusapin, Bruneau, Février, Auber ou Fénellon?
ResponderEliminarE, também de Purcell, Gershwin, Barber, Britten, Glass, Bernstein?
E Bartok? E Janacek? E Penderecki? E Stavinsky? E Rimsky-Korsakov? E Moussorgski?
Para não falar do Vitorino d' Almeida e do Bréton...
Não entram? Tocam-se só ao ar livre? No hall de entrada?
Não lhe parece mal não se poder assistir, aqui, a Carmen, Pécheurs des Perles, Porgy And Bess... ou, mesmo, a fabulosa L' Africaine que, em 5 maravilhosos actos, retrata a vida e as glórias do nosso Vasco da Gama?
Ó Sr. Arq.º... vá bugiar...
Simples: põe-se o Lully à direita, o Massenet a trinco e Fénellon fica no banco.
ResponderEliminarJanacek entrosa com Rimsky-Korsakov e o Mussorgsky vai à baliza. Bernstein a treinador com André Villas-Boas a adjunto. Vou bugiar, apareça também.